Destaques › 05/03/2020

CRISTÃOS NA CHINA EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS

Nos vários lugares do mundo, a Igreja procura promover os valores que nos unem. É missão da Igreja ajudar para que todas as pessoas conheçam Cristo e se empenhem em viver o Evangelho, a boa notícia do Reino.

A China é uma nação de grandes oportunidades, onde a Igreja é chamada a viver e crescer unida, favorecendo a que os cristãos chineses sejam cristãos de verdade e deem testemunho de Cristo em seu ambiente.

O cristianismo na China é uma religião minoritária em crescimento, que compreende protestantes, católicos, e um pequeno número de cristãos ortodoxos. Embora sua linhagem na China não seja tão antiga quanto o confucionismo, o taoísmo ou o budismo, o cristianismo existe na região desde o século VII, e conquistou alguma influência nos últimos 200 anos.

O crescimento da fé vem sendo particularmente significante desde a diminuição das restrições sobre a religião feitas pela República Popular da China na década de 1970. As práticas religiosas ainda são controladas com firmeza pelas autoridades governamentais; apenas chineses com mais de 18 anos de idade que residam no país recebem a permissão de participar em encontros cristãos sancionados oficialmente pelo “Conselho Cristão da China”, pelo “Movimento Patriótico das Três Autonomias” ou pela “Associação Patriótica Católica Chinesa”. Muitos cristãos chineses também se reúnem em encontros feitos em casas-igreja “não-registradas”.

Oração do Pai-Nosso em Chinês

Em 2010, o Pew Research Center estimou que havia 67 milhões de cristãos na China, aproximadamente 5% da população total. Outros estimam que esse número esteja se aproximando a 100 milhões de cristãos, de acordo com dados atualizados de 2018. Esse crescimento mostra como esta nação continua sendo uma terra fértil para muitas famílias que acreditam em Jesus Cristo e em sua promessa, e que com gestos de serviço são corresponsáveis pelo Reino de Deus. A importante Carta de Bento XVI aos católicos chineses, de maio de 2007, e a mensagem do Papa Francisco aos “Católicos chineses e à Igreja Universal”, de setembro de 2018, na qual ele próprio apresentou o Acordo Provisório assinado entre a Santa Sé e representantes da República Popular da China, são medidas que foram tomadas no caminho da recuperação da unidade da Igreja na China.

Nesse contexto, O Vídeo do Papa de março encoraja os cristãos chineses a serem “cristãos de verdade”, “bons cidadãos” e a “promoverem o Evangelho sem proselitismo”, uma vez que o Evangelho deve ser mostrado através do testemunho da vida. Ciente desses desafios, ele pede a todos que rezem “para que a Igreja persista na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade”.

A Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração) e o Movimento Eucarístico Jovem são convidados a intensificar sua oração neste mês pelo povo chinês que padece neste momento da epidemia do coronavírus. Nossa oração é também uma forma de sermos solidários com este povo que tanto sofre, até mesmo pela discriminação.

A oração anima a missão e nos faz crescer em santidade e vontade de fazer valer a vontade de Deus para este mundo. Que o Senhor da Vida acolha a nossa prece neste momento tão especial pelo qual passa a humanidade. Rezemos pelas vítimas do coronavírus e pelas pessoas infectadas pelo mesmo.

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