Artigos, Destaques, Notícias › 12/10/2024

Viva a Mãe de Deus e Nossa!

Viva a Mãe de Deus e Nossa!

Tudo começou quando os pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia foram encarregados de conseguir peixe para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá iria oferecer a Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que estava visitando a região, no período de 17 a 30 de outubro de 1717.

João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia, depois de colocar a imagem dentro do barco, puderam vivenciar a ação da Mãe de Deus. Os pescadores, que antes não tinham conseguido pescar nada, encheram as suas redes com uma quantidade abundante de peixes.

Antes de levarem os peixes para o banquete, entregaram os pedaços da imagem a Silvana da Rocha Alves, esposa de Domingos, que reuniu as duas partes com cera e a colocou num pequeno altar na casa da família, agradecendo a Nossa Senhora pelo milagre dos peixes.

Nascia ali uma devoção, reunindo todos os sábados os moradores da região para rezarem o terço e cantarem a ladainha.

Em virtude da expansão da devoção à Nossa Senhora ‘Aparecida’ das águas, o vigário de Guaratinguetá, padre José Alves Vilela, e alguns devotos construíram, no ano de 1740, uma pequena capela.

Em 1743, o Pe. Vilela fez um relatório dos milagres e da devoção do povo para com Nossa Senhora Aparecida e enviou ao Bispo do Rio Janeiro, Dom Frei João da Cruz, para que ele aprovasse o culto e autorizasse a construção da primeira igreja em louvor à imagem.

A inauguração da igreja deu também origem ao Santuário, aconteceu na festa de Santa Ana, no dia 26 de julho de 1745.

 

A Construção do novo Santuário

A primeira ideia de construção surgiu em 1917. A primeira missa no local aconteceu no dia 11 de setembro de 1946, presidida pelo Cardeal Motta. As atividades religiosas no Santuário, em definitivo, passaram a ser realizadas a partir do dia 03 de outubro de 1982, quando aconteceu a transladação da Imagem de Aparecida da Antiga Basílica para a Basílica Nova.

 

Mais milagres históricos…

 

Menina cega

No ano de 1874, Gertrudes Vaz e sua filha – cega de nascença – levaram três meses de viagem de Jaboticabal (SP) a Aparecida (SP). A menina tinha ouvido falar da história da “pesca milagrosa” e queria muito visitar Nossa Senhora Aparecida. Ao chegarem, ainda na estrada, a menina fixou o horizonte e exclamou: “Olhe, mamãe, a capela da Santa!”. Dona Gertrudes percebeu que tanto sacrifício tinha valido a pena. Mãe e filha – agora curada – foram rezar agradecidas, ajoelhadas aos pés da Senhora Aparecida.

 

Escravo Zacarias

Naquele tempo de escravidão, Zacarias, que era escravo, voltava acorrentado com o seu feitor para a fazenda de onde fugira. Ao passar pelo Santuário, pediu para rezar aos pés da Mãe Aparecida. Zacarias, com muita fé, fez suas orações, e o milagre aconteceu: as correntes se soltaram e Zacarias ficou livre.

 

 

Salvo de afogamento

Em 1862, morava nas margens do Rio Paraíba do Sul a família de um menino chamado Marcelino, que tinha apenas três anos de idade. Durante uma brincadeira no barco, o garoto caiu no rio Paraíba. Sua mãe Angélica e sua irmã Antônia se ajoelharam e pediram que Nossa Senhora intercedesse pelo menino, para que não se afogasse. Na mesma hora, o menino começou a boiar, sem engolir água do rio. Seu pai o tirou da água sem nenhum risco de vida.

 

Agora vou relatar para você o milagre que minha família recebeu. Meus pais, Lourdes e Sebastião, jovem casal, desejavam muito ter filhos, porém, seus sonhos eram frustrados, pois minha mãe teve alguns abortos espontâneos. Então, minha mãe pediu a Nossa Senhora Aparecida e a São Judas Tadeu, cuja festa celebramos a 28 de outubro, que intercedessem por ela, para que conseguisse “segurar” a gravidez. O resultado desta oração: nasceu a primogênita, Aparecida Cristina (em homenagem a Nossa Senhora) e quando veio a terceira gestação, desta vez homem, meu irmão recebeu o nome Clóvis Tadeu (em homenagem a São Judas). Formamos uma família de oito irmãos, quinze netos e oito bisnetos.

O meu amor a Nossa Senhora Aparecida começou com essa história que ouvi repetida vezes desde criança. Mas a grandeza de Maria conheci ouvindo, lendo, recebendo as graças que são derramadas por sua intercessão na minha vida e na de um número incontável de pessoas que testemunham seus milagres.

Conforme disse o Papa Francisco: “Que cada brasileiro encontre Nossa Senhora em seu coração, assim como os pescadores A encontraram no rio. Busquem nas águas de seus corações e a encontrarão, porque Ela é Mãe”.

 

Consagração a Nossa Senhora Aparecida

 

Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado nos deu por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.

Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!

 

Angélica Cunha

Consultora de Comunicação e Marketing

Fonte: https://www.a12.com

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